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Design Inclusivo: O que é e qual a sua importância

O que é o design inclusivo e qual a sua importância

O Design tem grande importância quando falamos em atender às pessoas com qualidade e fornecer acessibilidade para todos os usuários. O Design Inclusivo é um pré-requisito para o desenvolvimento de aplicações que atendam às necessidades desses usuários.

Os layouts também são algo muito importante quando pensamos no design para meios digitais. Mas, o design em si é algo muito mais significativo.

Por isso, hoje vamos entender melhor sobre o que é e a importância do Design Inclusivo no momento da criação de produtos e serviços digitais.

 

O que é o Design Inclusivo?

O design é um conjunto de elementos (cores, fontes, fluxos, entre outros) que juntos se tornam um produto digital. É o design que irá compreender o problema que deve ser resolvido para, assim, fornecer a melhor solução possível para os usuários.

O design inclusivo visa desenvolver produtos (ou serviços) que atendam às diversas necessidades que as pessoas com deficiência permanente ou temporária possam apresentar, fazendo com que a experiência com o produto ou serviço seja tão boa quanto às das pessoas sem nenhum tipo de deficiência.

As soluções aplicadas com os princípios do design inclusivo aumentam a praticidade e a funcionalidade para os usuários, promovendo autonomia, segurança e aumento da convivência das pessoas com algum tipo de deficiência na sociedade.

 

Importância e princípios do Design Inclusivo.

O design inclusivo tem grande importância para que as pessoas com deficiência não sejam excluídas digitalmente, como acontecia muitas vezes. Com o intuito de auxiliar e guiar os designers ao criar essas soluções, diversas personalidades criaram os princípios do design inclusivo. Vamos conhecer esses princípios agora.

 

Proporcione experiências equivalentes

Ao desenvolver um design inclusivo, garanta que a sua interface ofereça a mesma experiência para todas as pessoas, sem prejudicar o entendimento do conteúdo disposto.

  • Disponibilize textos alternativos, descrição, audiodescrição ou língua de sinais, mas para ter equivalência precisa transmitir a mesma essência.
  • Ofereça legendas sincronizadas com o áudio ou vídeo, mas que sejam personalizáveis, possibilitando a mudança de cores ou posicionamento.
  • As notificações precisam ser também para quem, por exemplo, utiliza leitor de telas, por isso construa mensagens em regiões ativas de forma que as pessoas não precisem realizar uma ação explícita para chegar na mensagem.

 

Considere todas as situações

A interface do seu site pode ser usada em diversos contextos e situações, por conta disso, é importante que ela ofereça a mesma experiência independente das circunstâncias de uso.

Alguns exemplos são:

  • Legendas quando em movimento: digamos que o seu conteúdo seja consumido por pessoas que estão em movimento. Pensando nisso, é considerado uma boa prática manter o áudio configurado como desativado, e as legendas ativas, como padrão.
  • Contrastes: é importante se atentar ao contraste, pois ao utilizar uma interface ao ar livre, por exemplo, poderá ocorrer a diminuição de contraste devido a incidência de luz solar (o que acontece muito em smartphones que se adaptam a luminosidade do ambiente).

 

Tenha consistência

Não espere que o usuário vá decorar algo ou se acostumar com a sua interface ou fluxo. Torne a usabilidade adequada e fácil usando meios que já são comuns e usuais para os usuários.

  • Padrões de design consistentes: utilize padrões de design já conhecidos e difundidos para auxiliar na compreensão dos usuários.
  • Arquitetura de página consistente: ajude as pessoas a navegarem pelo conteúdo principal tendo o menor esforço cognitivo.

 

Priorizar o conteúdo

Organize o conteúdo de forma clara, simples e objetiva. Não existe a necessidade de fazer um texto longo e cansativo quando se pode passar a mensagem com uma frase simples.

  • Mantenha o foco na tarefa: exiba progressivamente recursos e conteúdo quando necessário.
  • Conteúdos relacionados, como artigos semelhantes, devem estar organizados de forma que venham em seguida do artigo principal. Pense na arquitetura de informação de seu conteúdo.
  • Links, cabeçalhos e botões devem usar linguagem simples e colocar o objetivo em primeiro lugar. A linguagem simples também beneficia falantes não nativos e é mais fácil de se traduzir.

 

Adicione valor a sua interface

Como os recursos podem melhorar a experiência para os diferentes usuários que irão usar o seu serviço? É importante que não só os designers pensem em design inclusivo, mas que todos os profissionais que participam do desenvolvimento da aplicação tenham esse conceito em mente.

  • Integração com dispositivos conectados ou segunda tela: Usar interfaces de voz para controlar multimídia, procurar conteúdo, ouvir música ou assistir a um vídeo, agrega valor para pessoas que desejam usar outras interfaces.
  • Integração com API’s (Application Programming Interface ou em português Interface de Programação de Aplicativos) de plataforma: Aprimore a funcionalidade usando os recursos da própria plataforma. Uma API de vibração torna as notificações mais acessíveis podendo ser usadas por pessoas surdas e com deficiência auditiva.
  • Facilite a conclusão da tarefa: Adicione um botão do tipo “exibir senha” em campos de digitação de senha para facilitar a verificação dos dados inseridos no campo.

 

Como podemos ver, o design inclusivo é algo que precisa estar na mente de todo desenvolvedor, seja ele de pequenas, médias ou grandes empresas. Colocando esse conceito em prática, o mundo digital se tornará muito mais acessível e igualitário. 

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Planejamento

O planejamento do sprint é um evento no scrum que inicia o sprint.

O objetivo desse planejamento é definir o que pode ser entregue no sprint e como esse trabalho vai ser alcançado.

O planejamento do sprint é feito em colaboração com toda a equipe Scrum.

Desenvolvimento

Desenvolvemos seu projeto em seu ambiente ou em nossas instalações, com profissionais sob sua gestão, sob a nossa, ou compartilhada, com o uso do Outsourcing.

Todo o acompanhamento ocorre a partir de metodologias, frameworks e ferramentas de gestão participativa no desenvolvimento da solução.

A partir deste processo, temos a versão Beta para testes.

Nesta etapa, realizamos a documentação das soluções, inclusive as já existentes.

As entregas são sempre acompanhadas de descritivos funcionais e técnicos, possibilitando a compreensão da solução e sua divulgação.

Homologação

Nossos analistas de qualidade agregam valor final à sua solução, garantindo a superação do resultado esperado.

Produzimos roteiros e evidências de testes que auxiliam no processo de validação do cliente.

É na etapa da homologação, que ocorre a comprovação, pelo cliente e demais partes interessadas, de que o produto resultante do projeto de software atende aos critérios exigidos.

Revisão

Nessa etapa lidaremos com a Sprint Review.

Ou seja, validaremos as entregas da equipe e verificaremos se os critérios estabelecidos no planejamento foram executados.

É o momento de coletar os feedbacks do que a equipe construiu.

Em outras palavras, essa etapa pode ser entendida como uma conversa entre a equipe e as partes interessadas sobre como melhorar o produto.

No fim de cada Sprint, o time se reúne para falar sobre o processo.

Retrospectiva

A etapa de retrospectiva é como um ritual de avaliação do Sprint que acabou de se encerrar.

Nessa reunião, o Time Scrum considera o que foi bom e o que deve ser melhorado, traçando planos de ações em busca da melhoria contínua do processo.