Protegendo seu negócio: A importância da cibersegurança para pequenas e médias empresas

Protegendo Seu Negócio: A Importância da Cibersegurança para Pequenas e Médias Empresas

A cibersegurança se tornou um elemento essencial para todas as empresas, independentemente do tamanho. No entanto, para as pequenas e médias empresas (PMEs), os desafios e as necessidades nesse campo são particularmente significativos. Apesar de não contarem com os mesmos recursos que grandes corporações, as PMEs também são alvos frequentes de ataques cibernéticos, devido a algum tipo de fragilidade ou à falta de conhecimento sobre medidas de proteção.

Neste artigo, vamos explorar a importância da cibersegurança para PMEs, os riscos enfrentados e o que pode ser feito para mitigar esses riscos.

 

Os riscos são reais e podem ter impactos devastadores

Uma série de riscos cibernéticos podem afetar drasticamente os pequenos e médios negócios. Entre eles, os mais comuns estão:

Perda de dados confidenciais: informações de clientes, segredos comerciais e dados financeiros podem ser roubados e utilizados para fins fraudulentos, causando danos à reputação da empresa e prejuízos financeiros.

Interrupção das operações: ataques cibernéticos podem paralisar os sistemas da empresa, impedindo o acesso a dados e aplicativos essenciais, resultando em perda de produtividade e receita.

Danos à reputação: uma violação de segurança pode abalar a confiança dos clientes e parceiros na empresa, prejudicando sua imagem e competitividade no mercado.

 

O Impacto

Os impactos de uma violação de segurança cibernética podem ser devastadores para as PMEs. Além de danos financeiros, como custos de recuperação de dados e perda de receita, uma violação também pode resultar em danos à reputação da empresa e perda de confiança dos clientes. Uma violação de segurança cibernética pode até mesmo representar uma ameaça à sua sobrevivência no mercado.

 

O que fazer para superar os desafios?

Com base nesse cenário apresentado, apesar dos desafios, existem medidas que as PMEs podem tomar para proteger seus negócios contra ameaças cibernéticas:

 

Conscientização e Treinamento dos Funcionários: Eduque os funcionários sobre práticas seguras de internet e reconhecimento de ameaças cibernéticas. Mitigar o risco de ataques de phishing e engenharia social é fundamental.

Implementação de Medidas de Segurança Tecnológica: Isso inclui a instalação de firewalls, antivírus e antimalware, além de manter sistemas e aplicativos atualizados com os patches de segurança mais recentes. Além de criar backups regulares dos dados importantes da empresa e utilizar senhas fortes e exclusivas para cada conta de acesso.

Adoção de soluções de segurança adequadas: Contrate um serviço de VPN para proteger a privacidade e segurança da navegação online. Implemente uma solução de criptografia para proteger dados confidenciais. Utilizar ferramentas de monitoramento de rede para detectar atividades suspeitas.

Buscar ajuda profissional: Consulte um especialista em cibersegurança para realizar uma avaliação de riscos e desenvolver um plano de segurança personalizado para a empresa. Contrate um serviço de suporte técnico especializado para auxiliar na implementação e gestão das medidas de segurança.

 

Ao adotar uma abordagem proativa para proteger seus negócios, implementando medidas de segurança robustas e investindo na conscientização e treinamento dos funcionários, as PMEs podem reduzir significativamente sua exposição a ameaças cibernéticas e garantir a continuidade de seus negócios no mundo digital de hoje.

 

Importante!

A cibersegurança não é um custo, mas um investimento essencial para a proteção do futuro da sua PME. Ao tomar medidas proativas para proteger seus dados e sistemas, as PMEs garantem a sua continuidade operacional, sua reputação e destaque no mercado competitivo.

Lembre-se: a segurança da sua empresa é responsabilidade de todos. Invista em cibersegurança hoje e proteja o seu negócio amanhã.

 

A A.R.Phoenix está comprometida em ajudar empresas pequenas, médias ou grandes a enfrentar os desafios da cibersegurança. Oferecemos uma ampla gama de soluções de segurança, além de serviços de consultoria e treinamento para auxiliar as empresas a proteger seus dados e sistemas contra as ameaças cibernéticas. <conheça nossos serviços>

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Como usar a tecnologia ao seu favor em ESG

Use a tecnologia para garantir o ESG da sua empresa

As práticas de ESG estão, cada vez mais, fazendo parte do processo de gestão nas empresas. Isso porque, atender as demandas relacionadas à sustentabilidade se tornou uma prioridade no setor corporativo.
Além disso, as cobranças por parte dos consumidores e investidores por uma postura corporativa ligadas a questões socioambientais só cresceu nos últimos anos. 

 

O que significa ESG e qual sua importância nos dias de hoje?

O termo ESG (Environmental, Social and Governance), em português, Ambiental, Social e Governança (ASG), se refere a práticas empresariais e de governança focadas em causas sociais e de sustentabilidade. Sendo usado como uma métrica para nortear boas práticas no ambiente corporativo.

As boas práticas ESG foram muito discutidas no CIAB, maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro na América Latina, se apresentando como parte das estratégias financeiras de grandes empresas, onde o setor enxergou na sustentabilidade a solução para a sobrevivência de negócios futuros.

Atualmente, as empresas que adotam essas boas práticas são vistas por investidores do setor com “bons olhos” e como empresas preocupadas com o futuro. Representando um diferencial competitivo e chances de novas oportunidades para a empresa, independentemente dos seus resultados financeiros.

 

Algumas das boas práticas de ESG para as empresas:

  • Engajamento proativo dos acionistas nas questões sustentáveis da empresa
  • Criação de estratégias e políticas de negócio mais sustentáveis
  • Construção de um conselho de diretoria para a discussão das estratégias ESG
  • Envolvimento de todos os níveis da empresa na política desenvolvida ESG
  • Divulgação no mercado da jornada de sustentabilidade da empresa

 

Tecnologia e seus impactos sobre as estratégias de ESG

Como podemos entender, as práticas de ESG estão conquistando mais relevância no mundo corporativo. De acordo com a pesquisa “ESG and its Communication in Organizations in Brazil”, cerca de 95% das metas empresariais têm as práticas de ESG como uma prioridade.

Porém, mesmo existindo essa prioridade, há o desafio da gestão eficiente de ponta a ponta, o que faz ser imprescindível investir em tecnologia. Sobretudo se for aplicada em conjunto com soluções inovadoras voltadas para mensuração de dados.

Com a tecnologia certa é possível estruturar e organizar melhor o acesso às informações transformando, em tempo real, dados em insights valiosos que ajudam nas tomadas de decisão.

 

Algumas das tecnologias favoráveis

Internet das Coisas (IoT)

Essa tecnologia viabiliza a análise, acionamento e monitoramento de dados em tempo real.

 

Cloud computing

Centralizar data centers menores em grandes instalações ajuda a emitir menos carbono, o que também se configura como uma prática sustentável importante.

 

Automação de processos

Usando tecnologias de automação, as empresas elevam sua produtividade, qualificam o trabalho coletivo, reduzem falhas, assim como o consumo de recursos.

 

Digitalização de documentos

Tecnologias voltadas para digitalização da gestão de documentos criam um fluxo operacional sem uso do papel, reduzindo os impactos tanto no meio ambiente.

 

Por que a tecnologia é decisiva?

Um grande desafio da ESG é capturar, organizar e analisar dados sobre diferentes iniciativas, com públicos, impactos e objetivos. É nesse aspecto que a tecnologia se torna decisiva, garantindo a assertividade das ações, contribuindo para que as empresas entendam como estão na jornada de adoção das práticas, além de ajudar no desenvolvimento de diversos pilares. 

Além disso, a tecnologia contribui para o desenvolvimento sustentável, principalmente quando aliada a soluções inovadoras para a mensuração de dados e informações, auxiliando na estruturação, organização e no acesso às informações que ajudam na tomada de decisão. 

É preciso transformar dados em informações em tempo real, permitindo a visibilidade, acompanhamento, além da identificação de perdas e de oportunidades.

 

Realizar uma gestão unificada, integrada e inteligente do ESG é essencial para ajudar empresas de todos os portes e segmentos na adoção das práticas de sustentabilidade de maneira real e constante. 

Investir em tecnologias para colocar em prática o ESG pode garantir muitas facilidades para as empresas que desejam adotar práticas sustentáveis de modo constante e eficiente. 

Quer saber mais sobre esse assunto? Fale com nossos especialistas e tire suas dúvidas.

Hiperautomação: por que se preocupar

Por que se preocupar com a Hiperautomação?

A hiperautomação surgiu do avanço das tecnologias na busca pelo crescimento da produtividade. Podemos dizer que ela é a evolução da automação já conhecida, possibilitando mais conhecimento sobre os processos da empresa e otimização das estratégias. 

Empresas que precisam de uma maior segurança, ou que pretendem investir mais tempo e dinheiro nas atividades que demandam atenção humana precisam entender o conceito da hiperautomação e aplicá-la em seu negócio.

Isso porque, com a hiperautomação, sua equipe irá ficar livre das tarefas burocráticas, conseguindo dedicar-se a tarefas mais estratégicas e intelectuais.  

 

Entendendo o que é.

De acordo com a hiperautomação, às ferramentas isoladas não são capazes de substituir as “capacidades humanas”, mas que a combinação de ferramentas como RPA, IA e iBPMS torna essa substituição possível. 

E, com capacidades humanas, estamos falando daquelas relacionadas ao aprendizado e à tomada de decisão. Que são as tarefas mais complicadas de serem reproduzidas pelas máquinas e que, com o tempo, vem conquistando espaço. 

Sendo assim, podemos dizer que a hiperautomação se refere à combinação de ferramentas com o intuito de substituir humanos. Deixando a cargo das máquinas questões mais complexas e diminuindo as chances de erro, o que ocasionaria uma maior liberdade dos setores burocráticos. 

 

Principais diferenças entre Hiperautomação e Automação

Enquanto a automação tem como objetivo combinar tecnologias com regras e criar um processo de início, meio e fim para a cadeia de atividades da empresa.

A hiperautomação atua com os mesmo recursos porém de uma forma elevada, com intuito de usar a inteligência para gerar mais resultados. 

A automação utiliza dados, sendo feita em ações rotineiras para aumentar a produtividade, amarrar trabalhos e eliminar erros. Podemos dizer que a automação padrão fica mais restrita a substituir processos operacionais.

 

Como a Automação virou Hiperautomação?

Como vimos, a hiperautomação é uma versão evoluída do aprendizado de máquina, que já existe a muito tempo, mas que sofreu certa modificação e se tornou mais avançado e rápido.

O machine learning já está presente em muitas empresas, já que algumas decisões podem ser tomadas a partir dos dados, por serem algo frequente e de comum na empresa, ou então por não serem decisões éticas e humanas.

 

Quais são os benefícios?

 

Aumento da produtividade

Pode-se dizer que o principal benefício da hiperautomação é o aumento da produtividade. Isso porque, máquinas resolvem problemas em tempo integral, como o chatbot, por exemplo. Essa ferramenta consegue passar informações e realizar atendimentos a qualquer hora ou dia. 

Dessa forma, é possível, terceirizar para a tecnologia algumas questões mais simples e diretas, além de repassar para seus colaboradores apenas problemas mais complexos.

 

Análise de cenários com dados

A análise de dados está diretamente ligada à inteligência nos negócios. Quanto maior a concorrência e mais saturado o mercado, menor é a tolerância a erros.  Por isso, trazer informações para a tomada de decisão é uma necessidade.

Além disso, montar cenários que entregam maior previsibilidade sobre receitas e despesas é fundamental para um bom planejamento estratégico.

Entretanto, análises com tal grau de complexidade só podem ser implementadas com recursos tecnológicos adequados como Machine Learning, Big Data e IA.

 

Projeção para o futuro

Todos os setores sofreram transformações por conta do surgimento de tecnologias, softwares e do acesso que a internet oferece. Vale se adiantar e começar mais cedo a projeção do negócio para o futuro.

Se uma empresa começa a coletar dados dos clientes apenas um ano depois de suas concorrentes, por exemplo, ela demora para conseguir usar as informações de maneira estratégica, como as outras corporações já estão implementando.

 

Empresas e o Mercado da Tecnologia

A tecnologia ajuda no processo de modernização das empresas e atendimento ao público,  porém algumas organizações ainda não chegaram no passo simples da automação e isso pode ser preocupante.

O mercado de hiperautomação poderá atingir 600 bilhões de dólares este ano, segundo previsão da Gartner.

Isso quer dizer que empresas sem um ERP que esteja preparado para o futuro com um sistema automatizado, pode ter uma grande perda frente aos concorrentes e até ao mercado. 

Segundo estudo da FGV, a cada 1% de aumento na proporção dos investimentos em tecnologia, o lucro das empresas em um período de dois anos aumenta em 7%.

Novas tecnologias não param de surgir para ajudar as empresas, então é importante que o investimento na área seja o foco para os próximos anos.

 

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Por que pequenas empresas devem investir em cibersegurança

Pequenas empresas investir em cybersegurança: Confira o porquê!

A cibersegurança é um assunto que tem estado cada vez mais em pautas nas empresas. Independente do porte, esse procedimento de segurança nunca foi tão importante.

Acontece que, com a transformação digital, as organizações estão cada vez mais conectadas a dados e informações online. E apesar disto gerar certa independência e trazer muitas vantagens, também existe um lado ruim e perigoso nisso tudo.

Os dados vêm se tornando muito importantes, e isso faz com que se tornem alvo constante dos ataques cibernéticos.

De acordo com pesquisas, o Brasil é um dos países com maior número de ataques desse tipo.

Apesar dessa estatística, muitas empresas consideram a cibersegurança um gasto desnecessário, para evitar que essa porcentagem aumente, preparamos essa lista com os principais motivos para investir em cibersegurança, independente do tamanho da sua empresa.

 

4 motivos para a sua empresa investir em cibersegurança

 

1) Prevenção de ataques

Obviamente, o principal motivo para uma empresa investir em cibersegurança é aumentar a prevenção e proteção de ataques digitais.

Quando falamos em cibercrimes, estamos nos referindo a violações na segurança, como o roubo de informações sigilosas e outras ameaças.

Quando uma empresa adota recursos de cibersegurança, é possível minimizar os riscos de invasões e evitar potenciais prejuízos.

 

2) Segurança de dados

Quando sua empresa está desprotegida, pode sofrer ataques que resultem no vazamento de dados e informações sigilosas.

Às organizações que investem nesse tipo de recurso aumentam as chances de impedir que esses hackers consigam acessar dados pessoais de clientes ou até da própria empresa. 

Hoje, com a LGPD, o vazamento de dados pessoais e sigilosos configura crime e pode levar a organização a pagar uma multa bastante significativa, além de outros problemas que podem ser causados.

 

3) Garantir a rotina de produtividade do negócio

A cibersegurança assegura o funcionamento das atividades digitais da sua empresa. Sem falar nos recursos de segurança digital são capazes de impedir que as informações das empresas e clientes sejam adulteradas, facilitando a identificação de possíveis erros ou irregularidades no sistema. 

 

4) Diferencial competitivo

Como recentemente ocorreram diversos vazamentos de dados, os usuários e clientes buscam por empresas que passem essa ideia de confiança e responsabilidade.

Logo, um dos maiores erros cometidos pelas empresas é considerar a cibersegurança como um gasto secundário, já que o ato de investir em cibersegurança tem sido cada vez mais visto como um diferencial de mercado.

 

Aumente mais ainda a sua cibersegurança

Agora que você já conseguiu entender o porquê de investir na cibersegurança, confira algumas dicas simples e rotineiras que irão te manter um pouco menos vulnerável a ataques. 

  • não abrir anexos de e-mail de remetentes desconhecidos;
  • evitar utilizar conexões em redes públicas de Wi-Fi;
  • utilizar senhas fortes e a autenticação de dois fatores;
  • manter seu sistema operacional e seus aplicativos sempre atualizados;

 

Garantir softwares seguros é essencial para garantir a cibersegurança. Ao invés de investir naqueles softwares prontos e de desenvolvedores desconhecidos, conte com a A.R.Phoenix para desenvolver um software personalizado para sua organização.

Entre em contato com nosso time de especialistas e tire suas dúvidas.

Cyber Security (Segurança Cibernética) e a LGPD Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

A.R.Lepton: Aplicações Robustas em Microsserviços

O advento da Lei 13.709, de 14 de agosto de 2018 – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) trouxe alguns desafios para as empresas, especialmente no que diz respeito à implementação da cultura de segurança da informação e a conscientização da importância do respeito e correto tratamento dos dados pessoais. Ou seja, a LGPD mais do que uma exigência legal, trouxe a necessidade de mudança do mindset da sociedade brasileira.

A LGPD define dados pessoais como sendo qualquer informação capaz de identificar uma pessoa natural de forma direta (dados identificados) ou indireta (dados identificáveis), além de trazer uma proteção especial aos chamados dados pessoais sensíveis, que podem ser definidos como dados que possam identificar a origem racial, étnica, opinião política, convicção religiosa, orientação sexual ou detalhes de saúde, genético ou biométricos de um indivíduo.

Igualmente, a LGPD impõe às empresas o dever de informar como será feito e a finalidade específica do tratamento que será aplicado aos dados pessoais dos titulares, além de exigir a responsabilidade das empresas na promoção e implementação dos meios adequados de controle, uma vez que os dados pessoais só poderão ser tratados se estiverem em consonância com um das dez bases de tratamento trazidas pela legislação e corretamente atrelados a uma finalidade especifica. Neste sentido, a presente legislação criou a chamada Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD, que será a responsável por fiscalizar a correta aplicação da lei por parte das empresas.

Conforme pode-se observar do artigo 2º da LGPD, a presente legislação visa aumentar a proteção à privacidade, à autodeterminação informativa, sem, no entanto, inviabilizar o desenvolvimento tecnológico e social. Neste sentido, a LGPD traz em seu bojo diversos princípios, dentre os quais pode-se destacar o princípio da segurança e da autodeterminação informativa, que é fundamental aos direitos dos titulares de dados pessoais, e à obrigação imposta a todos que tratem dados pessoais de permitirem o acesso e o controle do ciclo de vida dos dados pessoais aos seus respectivos titulares.

Assim, caberá as empresas, por meio das áreas de Tecnologia e Segurança da Informação (Cyber Security ou Segurança Cibernética), adequar seus sistemas, organizações operacionais e eventuais tratamentos de dados que promova, além de implementar medidas capazes de garantir a segurança dos dados pessoais por meio de tecnologia, além de indicar o Encarregado (DPO – Data Protection Officer) que servirá como meio de comunicação entre a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, os titulares e a própria empresa, além de ser o responsável pela promoção de orientações, apoio e supervisão da adequação dos processos de negócio a essa nova realidade informativa.
Como destaca MAIA (2019), a evolução da economia digital trouxe grandes transformações nos sistemas de informação e gestão das empresas, forçando empresas e consumidores a repensarem a atuação na rede, especialmente no que tange à segurança da informação na internet, que passa a ser vista como ativo a ser implementado e respeitado no âmbito estratégico das empresas.

A LGPD, ao prever nos artigos 46 e VIII, §1º do artigo 52, ambos da LGPD, a exigência das empresas adotarem medidas de segurança técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais de eventuais incidentes de segurança, ou ainda ao prever a mitigação das sanções administrativas àquelas empresas que demonstrem adotar mecanismos e procedimentos internos capazes de minimizar eventual dano causado por incidentes de segurança da informação, tende a estimular as empresas à investirem mais na chamada Segurança Cibernética ( Cyber Security).

A utilização de tecnologias de ponta na proteção contra ameaças para evitar ataques de hackers, spam, malware, vírus, tentativas de phishing , links e anexos de e-mails mal-intencionados etc. Ou seja, é de suma importância ao processo de Cyber Security (Segurança Cibernética) e a própria implementação da LGPD nas empresas. Neste sentido, faz-se necessário que o Encarregado (DPO) das instituições possuam conhecimentos ligados à segurança cibernética, especialmente no que tange à definição das metodologias de segurança e orientações de segurança da informação que deverão ser abordadas pelas empresas em seu atuar interno e em eventuais contratações de fornecedores e outros parceiros que venham a efetuar tratamento de dados pessoais em conjunto e/ou sob ordens da empresa.

Em suma, com o advento da LGPD, nasce uma nova cultura, e junto com ela o dever das empresas de nomear um DPO para organizar e apoiar o processo de adequação à Lei e construir serviços, soluções e aplicações já fundamentadas na segurança da informação para todos os sistemas, infraestrutura de TI ou dispositivo, a fim de mitigar eventuais possibilidades de ataques e comprometimentos de dados pessoais que possam vir a ser passíveis de sanção pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais, tais como o bloqueio da atividade empresarial, que possua tratamento de dados em desconformidade com a legislação, e a aplicação de multas que podem chegar a cinquenta milhões de Reais por infração.

Luciano Piccolo
Membro do Comitê de Conteúdo e Segurança ANPPD® – Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados
Certificado EXIN® DPO Data Protection Officer