Os métodos ágeis ajudam muito na entrega e produtividade das equipes de uma organização. Além disso, eles também garantem a qualidade dessas entregas.

A implantação dos métodos ágeis se tornaram algo comum quando pensamos em manter uma equipe produtiva, cuidar para que ocorra uma boa comunicação e manter tudo alinhado.

Vamos entender mais sobre os métodos ágeis e como eles ajudam na produtividade e eficiência do time.

 

O que são os Métodos Ágeis?

Os métodos ágeis são usados para acelerar o desenvolvimento de projetos da empresa. O principal objetivo desse tipo de método é alcançar maior produtividade e reduzir falhas na entrega dessas tarefas.

Os métodos ágeis utilizam pequenos ciclos de trabalho para gerar melhorias contínuas nas estratégias do seu time. É importante que, para funcionar, o seu time tenha uma mentalidade e postura adequada. 

Os métodos ágeis requerem do time:

• Mais colaboratividade e flexibilidade;
• Práticas focadas no consumidor;
• Planejamento e avaliação das estratégias em períodos mais curtos.

 

Principais tipos de métodos ágeis.

Existem alguns tipos de metodologias ágeis, hoje nós vamos conhecer os 3 mais usados e conhecidos.

 

Scrum

Focado nos membros da equipe, o Scrum tem o objetivo de tornar os processos mais claros, registrando de forma simples o andamento de todas as etapas do processo. Dessa forma, o colaborador consegue entender em que fase o projeto está, o que já foi entregue e o que falta ser feito.

Esse método ágil também permite que a entrega dos projetos seja feita mais rápida, sem perder a qualidade, tornando o time mais produtivo e eficiente.

O Scrum funciona a partir de ciclos rápidos, chamados de Sprints, nele é determinado um tempo onde as tarefas precisam ser concluídas.

O Scrum segue alguns princípios, entre eles:

• Flexibilidade dos resultados
• Flexibilidade dos prazos
• Times pequenos
• Revisões constantes
• Colaboração
• Orientação a objetos.

 

Kanban

O Kanban foi criado para ser um método de gestão de tarefas. Mas, hoje em dia, é muito usado no desenvolvimento de projetos por conta da sua principal característica: a possibilidade de visualizar o andamento de tarefas.

O Kanban é um dos métodos ágeis mais utilizados. Nele, você precisa dividir tudo o que precisa ser feito para a conclusão de um projeto em pequenas partes. Depois, cada uma dessas atividades será escrita em um post-it.

Esses post-it serão organizados em um quadro que será dividido em fases onde as tarefas irão passar. Por exemplo: para fazer, em andamento, concluído. A ideia é que o post-it comece na primeira etapa do quadro e vá passando de coluna em coluna até ser finalizado. 

Com esse método, o gestor e a equipe conseguem visualizar o andamento do projeto de forma detalhada, além de adaptar às seções do quadro kanban de acordo com a necessidade do projeto.

 

eXtreme Programming (XP)

Conhecida como XP, a Extreme Programming é uma metodologia focada no desenvolvimento de softwares. Ela se baseia em 3 pilares: agilidade na criação do sistema, economia de recursos e qualidade na entrega final.

Esse método ágil possui as melhores práticas de desenvolvimento de softwares, buscando garantir a efetividade do trabalho desempenhado pela equipe e a satisfação do cliente. Dentre essas práticas, podemos destacar:

• reuniões de planejamento
• integração e melhorias contínuas
• testes de aceitação
• mudanças incrementais
• reuniões diárias para alinhamento do time
• entregas frequentes ao cliente
• simplicidade no design e funções

 

Que tipo de empresa pode se beneficiar com os métodos ágeis?

Todas as empresas, independente do tipo e do ramo de atividade, podem se beneficiar dos métodos ágeis. Para adotar este tipo de metodologia, a empresa precisa apenas saber onde quer chegar. Ou seja, ser focada em objetivos e enxergar a agilidade como uma forma de atingi-los.

É importante que a mudança para a metodologia ágil seja feita aos poucos para que a equipe se acostume e vá entendendo a nova forma de pensar.

Uma forma de começar a implantação dos métodos ágeis é marcar reuniões diárias curtas (de até 15 minutos) para que a equipe sinalize o andamento das suas atividades.

Os princípios e características de um time realmente ágil são:

• Pessoas que possuem transparência das informações, com muita gestão visual, escalando problemas rapidamente; 
• Times com objetivos claros e engajados, trabalhando em formato de SQUADs;
• Visão de produto customer centric, mapeados em um backlog único;
• Possuem métricas importantes visíveis;
• Conseguem resolver problemas complexos;
• Fazem entregas em ciclos curtos (são iterativos e incremental);
• Promovem a melhoria contínua;
• Identificam e removem impedimentos de forma rápida.

 

Benefícios dos métodos ágeis para um time.

Os métodos ágeis conferem muitos benefícios para o time e para a empresa, tornando-a mais produtiva e eficiente. Vamos conferir os principais benefícios dos métodos ágeis.

 

Mais velocidade e frequência nas entregas

Nos métodos ágeis, cada equipe é subdividida e responsável por uma parte menor do produto. Isso ajuda a manter o foco dos colaboradores e melhora a qualidade final da entrega. Isso acontece porque a equipe pode se concentrar em tarefas específicas.

A qualidade também aumenta já que os colaboradores não terão sobrecarga de atividades, tendo mais disponibilidade para aplicar toda a sua atenção e expertise naquela tarefa.

 

Melhoria na qualidade do produto

Como nos métodos ágeis o time faz entregas semanais (ou mensais) para o cliente, ele se torna peça chave no processo de desenvolvimento por meio de feedbacks, o que diminui muito a necessidade de refazer serviços, melhorando a qualidade e o alinhamento da equipe com às necessidades e desejos dos clientes.

 

Melhor planejamento de tempo e custos

Os sprints, citados anteriormente, são reuniões que acontecem entre os colaboradores com o objetivo de estabelecer prioridades e tarefas a serem concluídas em um determinado tempo. 

Com isso, é possível ter uma previsão do tempo que a sua equipe irá levar para executar uma tarefa ou função, além de entregar dados mais precisos para a estimativa de custo e planejamento de entregas.

 

Redução de riscos

Como o cliente participa ativamente junto a equipe, as falhas tendem a ser detectadas mais rapidamente e corrigidas por meio dos feedbacks e testes contínuos. Como os métodos ágeis são flexíveis e adaptáveis, essa redução de riscos é possível, se tornando uma grande vantagem desse tipo de metodologia.

 

A A.R.Phoenix utiliza a metodologia ágil em todos os serviços, a fim de ajudar os nossos clientes a se desenvolverem e sobressaírem no mercado. Conte com a nossa ajuda para montar times competentes e ágeis para a sua empresa. Fale com nossos especialistas.

Ter uma estratégia de negócio bem definida é essencial para o sucesso e desempenho do seu negócio. Por conta disso, a metodologia OKR  vem conquistando cada vez mais empresas.

Essa metodologia permite a criação de uma gestão mais alinhada e engajada, além de metas mensuráveis e de curto prazo. 

Vamos, no decorrer deste artigo, entender melhor sobre o que é a metodologia OKR.

 

O que é a metodologia OKR?

OKR (Objectives and Key Results), em português, objetivos e resultados-chave. É uma metodologia de gestão com abordagem simples que tem como objetivo definir metas e criar engajamento e alinhamento nos resultados mensuráveis de uma organização.

Essa metodologia foi criada pelo ex-CEO da Intel, Andrew Grove, e só ficou conhecida mesmo em 1999, quando o Google teve um grande crescimento ao utilizar o método de OKR.

Após esse caso de sucesso, o método OKR se espalhou por diversos países, se tornando uma das metodologias mais eficazes para o crescimento acelerado de empresas quando envolvemos a perspectiva e a criatividade das equipes.

Independente do segmento da sua empresa ou do tamanho dela, a OKR é medida e reavaliada de três em três meses.

 

Como funciona essa metodologia.

Para que o método OKR seja bem-sucedido é preciso estabelecer metas e objetivos claros a curto prazo, isso porque a análise desses objetivos será feita a cada 3 meses.

Uma meta eficaz deve indicar o que a empresa irá realizar e a forma como será medida a conquista.

 

Objetivos

Os objetivos nada mais são do que descrições do que se deseja alcançar, de onde a empresa deseja chegar. O objetivo deve desafiar e, ao mesmo tempo, motivar a equipe.

 

Key Results

Os key results são um conjunto de métricas que irão medir o progresso que a empresa está fazendo em direção ao objetivo traçado. Uma coisa muito importante sobre os Key Results é que eles precisam ser quantitativos e mensuráveis.

 

Implementando a metodologia de OKR em 6 passos

Ao pensar em implementar a OKR, é preciso ter em mente alguns passos para engajar o time e garantir que o seu negócio prospere. São 6 passos para seguir na implementação do método OKR de forma eficaz.

 

Ciclos Curtos

O prazo de 3 meses é o ideal para a análise e revisão da OKR, já que possibilita ajustes rápidos e dá tempo de colocar as novas táticas em prática.

 

Revisão de metas

É importante que a revisão de metas seja constante para que haja um bom funcionamento do trabalho do seu time. O ideal é que seu time faça reuniões de check-in, pelo menos, 1 vez por semana para que todos fiquem na mesma página e que adaptações sejam feitas se necessário.

 

Transparência de informações

Todos precisam ter os resultados em fácil acesso. A transparência é fundamental, é preciso que tudo seja compartilhado com os colaboradores, desde objetivos até às metas da empresa. Só assim você poderá ter garantia de um time engajado e que oferece mais resultados.

 

Mensure seus resultados com frequência

Os dados são seus melhores amigos, e são eles que irão te ajudar a melhorar os processos e entregar feedbacks úteis para a sua equipe. Sabendo que será analisado, o desempenho coletivo e individual tende a aumentar, se tornando uma motivação para o time.

 

Crie metas palpáveis e desafiadoras

Sempre defina metas claras, objetivas e desafiadoras. Esse é o pilar do método OKR, são essas metas que irão transformar e motivar a sua equipe a mostrar um maior e melhor desempenho.

 

Mantenha o foco dos colaboradores

Com a OKR, a empresa precisa que os colaboradores estejam alinhados e focados, para que tudo funcione de forma correta. Só assim o check-in da semana entregará resultado e as revisões trimestrais serão produtivas.

 

Aqui na A.R.Phoenix, nós temos o objetivo de te ajudar no processo de inovação e transformação digital. Fale com nosso time de especialistas e tire todas as suas dúvidas sobre nossos serviços.

A busca constante na melhoria do processo de desenvolvimento de software, inspirou pessoas a pensarem em metodologias flexíveis e com agilidade, a partir disto, surgiu em fevereiro de 2001, o Manifesto Ágil e também inspirou a criação de ferramentas como o Azure Boards.

Foram 17 profissionais de T.I. que pensaram em diferentes cenários de processos para melhorar o fluxo de trabalho, tornando mais ágil, eficaz e robusto.

A partir desse movimento, surgiram diversas ferramentas para atender e controlar esse processo, baseados em metodologias ágeis.

Azure Boards é uma destas ferramentas. Criada para integrar aos serviços da Azure DevOps, para planejamento, execução e monitoramento do andamento do projeto.

Permite que se escolha a metodologia, como: Agile, Basic, Kanban e/ou Scrum, além de customizar, ou seja, adaptar a sua organização.

 

O que é e para que serve Azure Boards.

 

É um serviço da Azure DevOps criado para oferecer recursos para o gerenciamento de tarefas, utilizando processos como Scrum, Kanban e outros, estes processos podem ser escolhidos pelo usuário e customizados para adequação na organização.

Equipes podem gerenciar seus projetos de software, possui um conjunto de recursos avançados, painéis personalizáveis e relatórios integrados. É possível fazer o acompanhamento de histórias de usuários, itens de pendências, tarefas, recursos e bugs associados ao projeto.

 

Por que Usar Azure Bords?

Confira 10 motivos para usar a Azure Boards:

 

1. Pode escolher o tipo metodologia ágil e a mesma fornece suporte as ferramentas necessárias para implementar esse método.

 

2. A medida que sua organização cresce, você pode adicionar equipes para fornecer autonomia e acompanhar seu trabalho de acordo com a necessidade.

 

3. Ferramentas visuais e interativas ajudam as equipes a ver e compartilhar rapidamente o progresso. Pode atualizar o status do trabalho e monitorar o andamento. São ferramentas de planejamento integrados para ajudar suas equipes a executarem as dailys efetivas, planejando reuniões e retrospectivas.
4. Facilidade de personalizar planos de entregas, tarefas. É possível configurar colunas, raia de raia, estilos, campos, caixas de diálogo.

 

5. Ferramenta de comunicação interna sociais do projeto. Permite fornecer discussão interna, capturar perguntas, observações nos itens de tarefas.

 

6. Capturar informações, armazenamento em nuvem abrangente. Você pode acompanhar todas as informações dos itens de trabalho, editar rich text, arrastar e soltar imagens em linhas e adicionar anexos maiores. Pode-se vincular itens de trabalho em hierarquia ou por links relacionados, mantendo um histórico de alterações.

 

7. Notificações sobre as alterações. A medida que seu projeto cresce, o número de itens de trabalho usados para rastreá-los aumenta. A azure boards possui recursos para monitorar atualizações e alterações que mostram itens de trabalhos atribuído a você, com notificações das alterações.

 

8. Ferramentas para gerar relatórios integrados. Com a azure boards você tem acesso a muitas ferramentas para gerar relatórios do projeto com painéis configuráveis.

 

9. Extensões e extensibilidade. Você pode obter funcionalidade ainda maior, adicionando extensões do marketplace, muitas são gratuitas.

 

10. Atualizações por navegação móvel. Você pode manter-se informado das alterações que ocorrem, usando um navegador móvel, com notificações das alterações feitas.

 

Se você ficou interessado sobre o Azure Boards, converse com nossos especialistas que podemos ajudar você a implementar na sua empresa. Esperamos o seu contato!

Mudanças

• Guia menor do que era anteriormente
• Mudança do nome “Time de Desenvolvimento”
• Mudança de Papéis para Responsabilidades
• Mudança no tamanho do time
• Scrum Daily
• Scrum Planning
• Cancelamento do Sprint é removida
• Criação oficial do “Objetivo do Produto”
• Novos compromissos nos Artefatos
• Definição de Meta do produto
• Incrementos durante a Sprint
• Definição do Produto

Guia menor do que era anteriormente 

O guia foi reduzido de 19 para 13 páginas.

O guia passou a ser mais enxuto, com linguagem mais simplificada e mais compreensível para o público que não é familiarizado com projetos de construção de software.

Alguns elementos do “lean”, passaram a estar mais explícitos no Guia.

O Guia antigo falava apenas em pessoas para a resolução de problemas complexos, já a versão de 2020 contempla também times e organizações.

Mudança do nome “Time de Desenvolvimento”

Time passou a ser composto por:

• Scrum Master
• Product Owner
• Desenvolvedores e não mais Time de Desenvolvedores

Existe agora somente o Time Scrum que é composto por SM, PO e “Desenvolvedores”. Passa a existir agora somente um time.

Atenção não pensar que “Desenvolvedores” faz apenas a referência a desenvolvedores de software, pois nessa atualização o termo “desenvolvedores” passa a ser aplicado para qualquer um do time que desenvolve/cria o produto.

 

Mudança de Papéis para Responsabilidades

Muitas empresas confundem os papéis do Scrum com cargos, isso acabava desviando os profissionais de suas verdadeiras responsabilidades.

O guia novo substitui os termos papeis por responsabilidades.

Os papéis eram definidos pela palavra responsibilities, agora se resumem a accountabilities.  Em português não temos uma definição para accountabilities ambos os termos seriam definidos como responsabilidades.

A alteração visa colocar ênfase em que não é uma descrição de cargo, mas sim um conjunto de responsabilidades necessárias para implementar Scrum com sucesso.

Existindo somente o Time de Scrum, é mantida a atribuição de multifuncional, mas, ao invés de auto-organizado, o time tem que ser auto gerenciado.

Dessa maneira, enquanto a auto-organização prévia a decisão de “quem” e “como”, o autogerenciamento inclui “o quê”, que é de responsabilidade do time.

Para o SM não se utiliza mais o termo Líder-Servidor, o agora a responsabilidade do Scrum Master passar a ser um líder que serve ao time e a organização com um todo.

O Scrum Master passa a ser explicitamente o responsável pela eficácia do Time Scrum.

O PO passa a poder delegar trabalho para outros.

“O Product Owner pode realizar o trabalho acima [gestão do Product Backlog] ou pode delegar a responsabilidade para outros.”
Guia do Scrum 2020

 

Mudança no tamanho do time

Passou a ser recomendado times com no máximo 10 integrantes, incluindo SM e PO.

Scrum Daily

As três perguntas – O que fez? O que está fazendo? e O que vai fazer? – desaparecem desta edição. Essa conversa não pode ser de forma robótica e pré-definida, temos que pensar mais em o que fiz para contribuir com o objetivo da Sprint e o que me impede disso.

“A Daily Scrum não é o único momento em que os Desenvolvedores podem ajustar o seu plano. Eles frequentemente se encontram durante o dia para discussões mais detalhadas sobre adaptação ou replanejamento do resto do trabalho do Sprint.”
Guia do Scrum 2020

Planning Sprint

Definição de Sprint Goal ganha mais força. Deve-se definir qual o valor será gerado com a Sprint, o que devemos gerar com o esforço da Sprint.

O Guia do Scrum 2020 acrescenta tópicos que podem ser entendidos como a importância de se definir o objetivo da Sprint. Juntos, os três tópicos estão assim:

• Por que esta Sprint é valiosa?
• O que pode ser feito nesta Sprint?
• Como o trabalho escolhido será realizado?

Cancelamento do Sprint é removida

Todo o texto relativo a cancelamento da Sprint foi retirado, ficando apenas:

“Uma Sprint pode ser cancelada se a Meta da Sprint se tornar obsoleta.
Apenas o Product Owner tem autoridade para cancelar a Sprint.”
Guia do Scrum 2020

Novos compromissos nos Artefactos

Foram criados os compromissos dos artefatos:

• O objetivo do Sprint é atingido quando cumprimos o Sprint Backlog;
• O objetivo do Produto é cumprido a partir do Product Backlog;
• Definição de Pronto é algo que os itens que fazem parte do incremento têm que cumprir para, de fato, fazerem parte do empregável.

Definição de Meta do produto

Era utilizado “visão do produto”. Com a nova definição o termo passa a ser Meta do Produto que, segundo o guia, “descreve um estado futuro do produto que pode servir como um alvo para o Time Scrum planejar. A Meta do produto está no Product Backlog.”

Incrementos durante a Sprint

Passa a ser falado explicitamente da criação de vários incrementos no produto durante a Sprint

Definição do Produto

A definição não existia no guia Scrum, agora passa a ser importante a definição do produto.

“Um produto é um veículo para entregar valor. Ele possui fronteiras claras, stakeholders conhecidos, usuários ou clientes bem definidos. Um produto pode ser um serviço, um produto físico ou algo mais abstrato.”
Guia do Scrum 2020

Se esse mundo já respirava tecnologia, imagina agora!

Tudo de mais moderno encontramos em softwares, apps, nuvem, plataformas para reuniões e bate papo, isso já se tornou parte do nosso dia a dia. Num tempo como esse, onde tudo acontece e muda super rápido, a profissão de Desenvolvedor de Softwares tem muito valor!
Se você é ou quer ser profissional de tecnologia temos algumas dicas para que possa ser um excelente profissional e ter sucesso em sua carreira.

• É importante que você goste muito dos assuntos que fazem parte desse universo. Isso é essencial para que se mantenha atualizado e integrado ao que está acontecendo.
• Busque conhecimento, não só o conhecimento acadêmico, mas também lendo e
  ouvindo sobre o tema, participando de grupos de discussão, cursos e no dia a dia com seu note. Você deve estar “ligado” com as novidades da área.
• “Quem trabalha com tecnologia não gosta de se relacionar” esquece isso. Os
  profissionais se relacionam o tempo todo e trocam muito conhecimento, afinal, ninguém sabe tudo.
• Se o seu próximo job inclui trabalhar com uma nova tecnologia, não tenha medo e aproveite a oportunidade. Desafios devem ser encarados como desenvolvimento profissional.
• “Só preciso saber sobre as ferramentas de desenvolvimento”. Você está enganado. Os profissionais que se limitam apenas em saber tecnologia estão ultrapassados. É fundamental saber sobre o negócio, objetivos e necessidades da empresa.

E o “pulo do gato”, não se contente somente em ser um desenvolvedor de software. Saiba ouvir o seu cliente, o que ele precisa, cumpra os prazos e faça tudo com qualidade. Dê valor ao trabalho em equipe e compartilhe conhecimento!

Estamos mais acostumados com os desafios tecnológicos. Quando o assunto segue para pessoas e processos, inseridos no contexto de Transformação Digital, muitos ficam em dúvida. Afinal, não é apenas sobre investir em inovação?

Afirmo que não. E que esse é um grande desafio para as corporações que identificamos como “Imigrantes Digitais”, ou seja, empresas que não nasceram digitais, mas que precisam se adequar às mudanças de mercado e da sociedade, como um todo.

Transformação digital vai muito além de plataformas e soluções de automação. Por isso, vou deixar de lado esse termo tão famoso e falarei de “Mudança na Cultura Corporativa e Processos”. Então, do que se trata?

Minha experiência como consultor de TI me fez perceber que as empresas “Imigrantes Digitais”, na maioria das vezes, têm áreas que atuam separadas em relação às atividades-fim que realizam.

Um exemplo: a área de desenvolvimento de produtos tem seus processos e estes são diferentes do que realiza a equipe de marketing que, por sua vez, realiza suas atividades de maneira distinta do departamento de finanças.

Para que a etapa de tecnologia possa realizar a transformação digital, muito mais do que implementar produtos, é importante que todas essas áreas (e as demais que compuserem o corpo das companhias) sejam integradas.

Também é fundamental que as empresas deixem de atuar de forma hierarquizada. Os processos precisam ser reestruturados e as pessoas engajadas em todas as etapas. Se isso não for feito, todo o processo demorará muito mais para ser implementado e agregado ao dia a dia da corporação.

Por isso acredito que haja a necessidade de se mudar a cultura. Não adianta contratar uma consultoria de TI para que esta dê as soluções tecnológicas, como antigamente se comprava a “caixa de software”, instalava e pronto!

Já tínhamos todo o necessário para se trabalhar. A consultoria precisa investigar e mapear os três estágios (Pessoas, Processos e Tecnologia) e então oferecer um diagnóstico maduro e eficaz para a verdadeira transformação dos negócios.

Vamos fazer uma analogia com a rotina de saúde. Você se sente mal, vai ao PS ou à farmácia mais próxima e pede um remédio para sanar a dor ou o mal-estar. Toma a medicação e segue a vida, acreditando que tudo está resolvido.

Mas este episódio pode trazer outros problemas futuros, que seriam mais bem sanados ao consultar um especialista e investigar o quadro como um todo.

Da mesma maneira, a Transformação Digital será mais fluída e bem-sucedida com uma consultoria que veja o projeto de maneira holística. A empresa evita frustrações em sua equipe, que será totalmente integrada ao processo.

Com o diagnóstico, o próximo passo é criar o projeto que leva às equipes disciplina de segurança e desenvolvimento. Dessa maneira, a companhia ganha espaço no mundo digital.

No geral, projetos de tecnologia são implementados com rapidez. Adaptar pessoas e processos de forma integrada toma um pouco mais de tempo, mas acaba garantindo o sucesso da Transformação Digital.

A contratação de uma boa consultoria estimula a empresa a fazer ondas de mudança para adaptar métodos em fases distintas. Em cada fase, realiza-se treinamentos para colocar todos os colaboradores impactados na mesma página.

Esses cuidados também colaboram com a retenção da equipe, que se sente parte de toda a operação.

É por tudo isso que pensar em uma Mudança na Cultura de Pessoas e Processos é mais eficaz do que pensar apenas em Transformação Digital. Para melhor performar em um mundo novo, as empresas precisam também construir um novo paradigma dentro de casa. Esse é o grande segredo do sucesso.

*Claudio Endo é Diretor Executivo da Agility

Fonte: Computerworld